Alem das amostras long cast, os Jig minnows são as minhas
amostras rígidas de eleição. Não são de todo amostras que posso sugerir a quem
se inicia no spinning mas são sem dúvida amostras a ter em conta para quem já anda
nestas lides há algum tempo.
Um jig minnow é uma amostra de plástico, de densidade
relativamente elevada, não tem palheta e podem ter rattling interno, em muitos
modelos torna-se muito difícil classifica-los podendo ser facilmente confundidos
com um pencil afundante.
São amostras que lançam geralmente muito mais que qualquer long
cast, alias, para mim são as amostras que produzem lançamentos mais longos no
spinning, são também sempre afundantes, pelo menos não conheço nenhum jig
minnow que não o seja.
Permitem pescar em pesqueiros verticais ou em praias. Pesqueiros
muito fundos e com alguma corrente não são problemas para muitas delas. Na
minha opinião são as amostras ideais para se pescar em dias de vento moderado.
Assim como acontece aos jigs de embarcada estes podem ser
adornados com pequenos polvos, tiras coloridas ou mesmo com vinis, claro, que
em proporções que não atrofiem a sua natação. É muito habitual virem equipados
com anzóis simples com ou sem assist, mas ainda existem muitos que vem com fateixas
triplas.
A sua animação requer que o pescador saiba ao certo o que
pretende, porque estas amostras são muito polivalentes, podemos pescar com elas
numa barra em profundidade com animações em dente de serra, podemos anima-la
com esticões longos a meia água, podemos fazer sliders ao cimo da água com
recuperações mais rápidas e podemos ainda pesca como pescamos com vinis, entre
muitas outras formas.
Começa-se a ver cada vez mais que o desenho do corpo destes
artificiais são assimétricos ou com alguma curvatura que permita que a amostra
faça alguma animação enquanto se recolhe de forma linear, mas admito que o “brilho”
destas amostras está mesmo nos “dedos do pianista”.
Muitas destas amostras podem ser encontradas em tamanhos de
80 a 100mm com um peso que ronda entre os 20 a 35gr o que permite que possam
ser utilizadas pelas maiorias das canas de spinning. O tamanho mais pequeno
destas amostras geralmente faz-nos aumentar substancialmente o leque de espécies
capturadas. Ironicamente nunca apanhei nenhum robalo com nenhuma, mas lulas,
carapaus, polvos, cavalas e sardas são algumas das algumas espécies que já
apanhei com elas.
A distribuição dos pesos fixos no seu interior influência
muito a sua natação / animação, as que tem o seu peso mais sobre a parte de trás, faz com que se ganhe metros de distância a medida que ela afunda, mantendo a
linha sempre sobre tensão. As que tem o peso distribuído por igual ao torno da
amostra faz com que tenha um afundamento em folha, dando algum destaque na descida,
e torna a sua queda mais lenta. As que tem o seu maior peso sobre a cabeça serão
amostras mais apelativas para serem animadas em dente de serra (de forma mais
lenta).
Poderia ficar a falar de mais algumas animações para as
utilizarem mas prefiro deixar a sugestão de adquirirem pelo menos um modelo que
se enquadre nas vossas pescas e lhe derem algumas oportunidades que certamente
ficarão fãs destas amostras que tão pouca divulgação tem em Portugal.
1 Abraço
zé
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muy trabajado el blog, da gusto leer entradas tan completas y explicadas.
ResponderEliminara continuar con esas ganas amigo, un fuerte abrazo
ola Emilio, bienvebido e este blog
EliminarMuchas gracias por tu comentário
saludos ;)